Polipectomia

O que são pólipos gástricos (do estômago)?

Pólipo do estômago é uma estrutura que se origina na parede (mucosa) do estômago e se projeta para luz do órgão. A grande maioria dos pólipos gástricos são benignos, no entanto, existe uma pequena porcentagem dos pólipos que podem ter potencial para malignidade. Geralmente são múltiplos e pequenos, porém pólipos de grandes dimensões podem surgir.

E qual o melhor exame para detectá-los?

A endoscopia digestiva alta é o melhor exame no diagnóstico dos pólipos do estomago. Habitualmente é um achado acidental durante o exame, pois na grande maioria das vezes os pacientes não apresentam sintomas oriundos dessa entidade.

Deve-se realizar biópsias dos pólipos do estômago?

Na verdade, deve-se remover o pólipo do estômago para exame microscópico (anatomopatológico) e definir qual a tipo celular pelo qual ele é composto. Devido a característica de serem múltiplos, opta-se pela remoção dos pólipos maiores ou que apresentem algum aspecto endoscópico sugestivo para potencial de malignidade.

A retirada dos Pólipos podem Sangrar, portanto é necessário dispositivos para parada do sangramento O IEG dispõe de Bisturi de Argônio e Clips para esta intercorrência ,tornando o procedimento mais seguro e eficiente

Gastrostomia Endoscópica

Quando Realizar Gastrostomia?

A alimentação é frequentemente obtida mediante introdução de sondas por via nasal ou oral, para aqueles que tem doenças ou impedimentos para realiza-la por via oral. Habitualmente, esses procedimentos são indicados para descompressão do trato digestório e ou suporte alimentar por períodos que não excedem um mês. Diante do prolongamento da necessidade do uso das sondas no estômago para alimentar preconiza-se a realização da gastrostomia.O uso prolongado da sonda pode levar feridas no esôfago e estômago , a pneumonias aspirativas, refluxo ácido e estenose do esôfago.

O que é Gastrostomia Endoscopica

Atualmente, a gastrostomia endoscópica percutânea (GEP) é o método de escolha para nutrição enteral prolongada. É feita por Endoscopia, sem cortes e sem anestesia geral. Por ser a técnica menos invasiva, com maior facilidade de execução, maior tolerabilidade, menos complicações, fácil manuseamento e com maior conforto para pacientes e cuidadores, tornou-se a técnica de eleição para alimentação em pacientes que tem indicação do procedimento.

Uso do Botton

Nos casos selecionados, a sonda com balão é substituída por botton que apresenta como vantagens o fato de ser mais estético, prático e menos incomodo, exigindo no entanto, um manuseamento e higiene mais cuidadoso. Os bottons ou sondas são substituídos de 6 em 6 meses ou quando danificados.

Indicações da Gastrostomia Endoscopica

Acidente vascular encefálico
Doença do neurônio motor
Esclerose múltipla
Doença de Parkinson
Paralisia Cerebral
Doenças demenciais
Traumatismo crânio encefálico
Pacientes em tratamento intensivo
Neoplasia de orofaringe
Neoplasia de esôfago
Queimaduras Fístulas digestivas
Síndrome do intestino curto

Complicações

A taxa de complicações após GEP varia de 8 – 30%, sendo que as principais estão citadas abaixo:
Perfuração Hemorragia
Aspiração
Íleo prolongado
Infecção do sítio de inserção
Lesão visceral (Fígado, intestino delgado, colon ou baço)
Obstrução gástrica
Erosão do botão de fixação
Migração do tubo da gastrostomia
Peritonite localizada ou generalizada
Vazamento ou infecção periostomia
Fístula gástrica residual
Ulceração gástrica ou da pele
Formação de tecido de granulação periostomia

Esôfago de Barrett com Plasma de Argônio

O que é Esôfago de Barrett

O Esôfago de Barrett é uma complicação pré-maligna da doença do refluxo gastroesofágico, afetando 2 a 8% dos pacientes com esofagite erosiva .Possui um potencial de degeneração maligna que varia de 2 a 40%, de acordo com vários fatores como extensão do tecido metaplásico, grau de displasia, duração da doença e alterações genômicas. O adenocarcinoma associado ao Esôfago de Barrett é o tipo de câncer que mais cresceu em frequência (600%) no mundo ocidental nos últimos 20 a 30 anos.

Indicações

Tem indicação nos casos de Esôfago de Barrett sem displasia ou com displasia de Baixo Grau (Visto na biópsia)

Resultados

Os estudos mostram que a regressão do esôfago de Barrett é mais provável em pacientes que realizaram ablação com Plasma de Argônio. Na maior parte dos pacientes tratados com Plasma de Argônio, a nova mucosa (Técnicamente chamada de nova camada escamosa ) permanece estável ao longo dos 5 anos de seguimento , portanto ,substituindo aquela camada de tecido prejudicial que foi formada sobre o esôfago , voltando a camada normal (Epitélio Escamoso).

Como é feito?

É realizado uma Endoscopia , sob sedação profunda, introduzido uma sonda dentro do aparelho a qual vai liberar o argônio ativado diretamente sobre o tecido prejudicial (Epitélio Colunar), levando a destruição deste tecido, dando oportunidade para que o tecido normal (Epitelio Escamoso) forme novamente no local.

Quantas Sessões serão necessárias:

É realizado uma média de 3 sessões. Vai ser necessário avaliações pré e pós procedimento , para definir a quantidade necessária de sessões.

Complicações

Febre
Perfuração
Estenose (Fechamento mais do que o programado)

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